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No primeiro dia de julgamento do ex-deputado Hildebrando Pascoal (PFL-SC) - acusado de ser o mandante do assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros do Acre, Sebastião Crispim, em 1997 – somente ele deve ser ouvido. O julgamento começou na manhã desta segunda-feira (27), no auditório da Justiça Federal no Distrito Federal (DF), em Brasília.

Depois de ser interrogado pelo procurador da República José Robalinho, Hildebrando passou a ser ouvido. Às 13h30 houve uma interrupção de 40 minutos para o almoço.

O Ministério Público Federal (MPF) sustenta a tese de que Crispim foi morto por queima de arquivo. Ele teria integrado um grupo de extermínio, comandado por Hildebrando, e iria prestar depoimento contra ele. "Foi queima de arquivo. Esse era o hábito dele quando comandava o esquadrão da morte: testemunha que falava contra ele, ele matava", disse Robalinho.

A defesa, que está a cargo do defensor público Sérgio Habib, argumenta que Hildebrando é inocente e que não há provas contra ele. "Entendemos que o Ministério Público não tem argumentos ou provas contra o acusado e fica se utilizando de prova emprestada de outros processos", afirmou o defensor.

A previsão inicial é de que o julgamento dure pelo menos três dias.

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