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Definição da mesa diretora do Senado é adiada para esta quarta-feira

Após vitória apertada na disputa pela presidência da Casa, Renan Calheiros trabalha nos bastidores para que nomes de sua confiança sejam escolhidos

Renan Calheiros, presidente do Senado, em entrevista durante esta terça-feira (3) | Agência Brasil
Renan Calheiros, presidente do Senado, em entrevista durante esta terça-feira (3) (Foto: Agência Brasil)

A definição de quem ocupará os cargos da Mesa do Senado, inicialmente marcada para esta terça-feira (3), ficou para esta quarta-feira (4). Após ser confrontado na eleição para a presidência da Casa, o peemedebista Renan Calheiros (AL), reeleito no último domingo, trabalha nos bastidores para que nomes de sua confiança sejam escolhidos.

O regimento interno do Senado determina que a composição da Mesa deve atender "tanto quanto possível" o critério da proporcionalidade dos partidos. Seguindo esse lógica, o PSDB, por ter a terceira maior bancada da Casa, teria direito a indicar uma pessoa para ocupar a primeira-secretaria.

Contrariado com o apoio da sigla à candidatura de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), Renan pediu para que o partido indicasse a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) para o posto, mas os tucanos não aceitaram a sugestão e optaram pelo nome do senador Paulo Bauer (PSDB-SC).

"Lúcia Vânia não disputará. Ela fez um gesto de generosidade, atendeu a um apelo pessoal que lhe fiz. Nós teremos apenas uma candidatura do PSDB à primeira-secretaria", afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), após uma reunião com integrantes do partido.

A senadora, no entanto, não gostou de ser preterida e chegou a ameaçar disputar a vaga com o correligionário do plenário. Na segunda-feira, parlamentares do PMDB sugeriram que a regra da proporcionalidade poderia ser deixada de lado na hora da montagem da mesa.

Nesta terça, Renan disse que estava trabalhando para conter as candidaturas avulsas e chegar a um consenso para a montagem da mesa. Ele, no entanto, afirmou que o fato de ter havido disputa para a presidência estimulava esse tipo de postura dos outros partidos.

O PTB, por exemplo, o quer ficar com a vaga que, seguindo a regra do tamanho das bancadas, deveria ficar com ao PSB. O PP também pleiteia um posto que não lhe caberia.

"Um dos poucos critérios que temos é a proporcionalidade e quando você desestimula isso você anima candidaturas de diferentes partidos e isso precisa ser contornado", disse Renan.

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