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O ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção desmantelado pela operação Caixa de Pandora, corre risco iminente de morte. Os desafetos são muitos e alguns planos de assassinato foram detectados por setores de inteligência policial. Para complicar a situação, o governo do Distrito Federal devolveu à União a responsabilidade pela integridade do réu, mas a Polícia Federal recusa, alegando que Durval, indisciplinado, viola as regras de segurança, se expõe indo a eventos sociais e se recusa a aceitar os termos rígidos do Programa de Proteção de Testemunhas.

O problema, para o Mi­­­nistério Público, é que, se ficar um só dia sem proteção, Durval é um homem morto. Para pôr fim ao impasse, o relator do inquérito da Caixa de Pandora no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Arnaldo Esteves Lima, intimou o diretor-geral da Polícia Fede­­­ral, Leandro Daiello Coimbra, a assumir a responsabilidade "pela proteção, a segurança e a vida" de Durval. Ele determinou que Coimbra se reúna com o secretário de Segurança do DF, Daniel Lorenz, para implementar a transferência da testemunha "bomba". As instruções do ministro são claras: "A transferência do colaborador deve se processar com extrema cautela para que não haja descontinuidade na proteção".

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