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Na delação, Delcídio (dir.) cita o envolvimento de Lula. | Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Fotos Públicas
Na delação, Delcídio (dir.) cita o envolvimento de Lula.| Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Fotos Públicas

O acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) revela que o petista terá que devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos por seu envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. “O acordo de colaboração celebrado também teve por fim a recuperação do proveito das infrações penais praticadas pelo colaborador, no valor de R$ 1, 5 milhão”, diz o procurador-geral da República Rodrigo Janot no pedido de homologação.

As informações de Janot foram reproduzidas pelo ministro do STF Teori Zavascki na decisão desta terça-feira (15) que homologou a delação. O procurador-geral informou ainda que Delcídio forneceu provas sobre “crimes praticados pelas organizações criminosas no âmbito do Palácio do Planalto, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Ministério de Minas e Energia e da companhia Petróleo Brasileiro S/A [Petrobras]”.

Segundo Janot, por exemplo, Delcídio informou que houve envolvimento do ex-presidente Lula e do pecuarista José Carlos Bumlai na compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Delcídio foi preso em novembro após ser flagrado em uma gravação na qual discutia um auxílio financeiro a Cerveró para evitar sua delação e um plano de fuga.

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