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Para Alvaro Dias, Lula teve “a oposição que pediu a Deus” | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Para Alvaro Dias, Lula teve “a oposição que pediu a Deus”| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

A oposição reagiu à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que DEM e PSDB foram "raivosos" durante os seus oito anos de governo e fizeram a "política do estômago" para prejudicá-lo na Presidência da República. Para os oposicionistas, Lula enfrentou uma oposição "tranquila" e "responsável" em seus dois mandatos. Os comentários do presidente foram feitos durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, antes de a presidente eleita Dilma Rousseff conversar com os jornalistas.

Com a promessa de manter as críticas ao futuro governo de Dilma, mas sem ataques imediatos, líderes oposicionistas afirmaram que Lula enfrentou uma oposição "tranquila" no Congresso mesmo em momentos de crise – por isso teve uma reação infundada.

"O presidente está novamente usando da ironia de baixo calão que lhe é peculiar. Precisa aprender que a democracia pressupõe convivência, inclusive de opostos", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). "A futura presidente merecerá da oposição o mesmo tratamento respeitoso, atencioso, dentro dos princípios que permitam que termine o seu mandato."

Vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR) afirmou que Lula teve a "oposição que pediu a Deus", sem motivos para reclamar. "A oposição foi excessivamente generosa, responsável, construtiva. O que incomoda o presidente até hoje foi a única derrota que ele teve no Congresso, a derrubada da CPMF."

Para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Lula teve uma oposição "compreensiva" no seu mandato, mas insistiu em ataques durante a campanha eleitoral. "Ninguém teve mais tempo, uma oposição mais compreensiva do que o Lula, até quando ele viveu uma crise de governabilidade."

Sobre o governo Dilma, senadores da oposição afirmam que a presidente eleita vai receber ataques somente se cometer falhas em seu governo. "Estamos diante de um governo legitimamente eleito. A oposição não pode atacar por atacar", disse Heráclito Fortes.

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