Ao contrário do esperado, a advogada Carla Cepollina saiu da sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) sem ser indiciada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, morto no dia 9 de setembro. Ela saiu escoltada por dois carros da polícia, que teriam seguido em diligência para a residência da advogada para buscar indícios que devem ser anexados ao inquérito. Até agora ninguém da polícia conversou com a imprensa sobre o interrogatório desta segunda-feira, que durou aproximadamente cinco horas, já que o inquérito segue em sigilo de Justiça.
O depoimento foi acompanhado pelo advogado da família do coronel Ubiratan Guimarães, Vicente Cascione, pela promotoria e pelo representante do Ministério Público. De acordo com o advogado Vicente Cascione, Carla Cepollina entrou em contradições, disse que estava cansada, com estafa, e pediu para que o interrogatório fosse encerrado. Ainda segundo o advogado, Carla deve continuar a ser interrogada nesta terça-feira, às 10h. Até agora, ela é a principal suspeita do crime, mas não foi indiciada.
O promotor que acompanha o caso, Luiz Fernando Vaggione, disse que ela voltou a negar a autoria do crime. Mas, segundo ele, isso não impedirá que ela seja indiciada por homicídio doloso.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião