• Carregando...
Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios | Antônio Cruz/ABr
Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios| Foto: Antônio Cruz/ABr
  • José Guimarães, líder do PT na Câmara dos Deputados

Um dia depois de ter sido vaiada na marcha dos prefeitos, a presidente Dilma Rousseff chamou o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski (foto), para uma reunião no Palácio do Planalto. Na reunião, a presidente prometeu abrir um canal de negociação permanente com os municípios e escalou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para cuidar do encaminhamento da pauta dos prefeitos no governo e no Congresso. Após a reunião com a presidente, Ziulkoski afirmou não saber se os prefeitos se arrependeram de ter vaiado Dilma, mas disse que, depois, todos entenderam o significado do anúncio feito pela presidente. Na quarta-feira, a presidente anunciou R$ 20 bilhões para os municípios. Durante seu discurso, Dilma não mencionou uma das principais demandas dos prefeitos: a ampliação de 23,5% para 25,5% da parcela do Imposto de Renda e do IPI que é destinada ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). "Os prefeitos estão muito focados na questão do FPM, embora o que foi anunciado represente até mais do que estávamos tentando. Não vou dizer que foi erro de comunicação [do Planalto]... A presidente falou... Só que cada um entende de uma forma", argumentou Ziulkoski.

Condenação

A Justiça Federal em Alagoas condenou o ex-governador do Estado Ronaldo Lessa (PDT) e o empresário Zuleido Veras, da consultora Gautama, por desvio de mais de R$ 5 milhões em uma obra de drenagem de águas pluviais em Maceió. Lessa foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, e Veras, a oito anos de prisão – ambos pelo crime de peculato (usar cargo público para obter vantagem). Outros quatro funcionários do governo de Alagoas à época das gestões de Lessa (1999-2006) também foram condenados.

Defensor

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), nomeou o advogado Gilson Cesar Stefanes para representar o deputado Natan Donadon (sem partidoRO), no processo aberto para a cassação do mandato do parlamentar – que está preso por peculato e formação de quadrilha. A indicação de Stefanes, que é de Vilhena, mesma cidade de Donadon, foi sugerida pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Henrique Alves disse que quer encerrar o caso Donadon até a semana que vem.

Virou piada 1

Virou motivo de piada nos bastidores da Câmara a disputa entre os deputados petistas Henrique Fontana (RS) e Cândido Vaccarezza (SP) pela coordenação do grupo de reforma política criado como contraponto à não realização do plebiscito. Colegas do próprio partido dos dois classificando o fato como "briga de moleques". O problema levou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a adiar para a próxima semana a instalação do grupo que irá propor novas leis eleitorais.

Virou piada 2

Apesar do desgaste provocado pela disputa, os petistas Cândido Vaccarezza e Henrique Fontana deram sinais ontem de que não pretendem recuar. A decisão deve ficar para o comando do PT. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, deu prazo até terça-feira para que o partido resolva o impasse. O grupo de trabalho terá 90 dias para propor uma reforma política.

Pinga-fogo

"Prefiro uma base menor, mais programática, com mais nitidez política, do que esse colchão que muitas vezes não junta os corpos que estão dentro dele."

José Guimarães (CE), líder do PT na Câmara dos Deputados.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]