O núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP-PR) cumpriu nesta segunda-feira (10) mandados de busca e apreensão na Secretaria de Meio Ambiente de Maringá, e em quatro residências da cidade.
As buscas fazem parte da Operação Sibipiruna, que apura possíveis irregularidades na fiscalização ambiental de empresas da região. A investigação teve início em outubro de 2015.
Entre as casas vistoriadas, três são de servidores da Secretaria do Meio Ambiente e uma é de um particular. De acordo com as investigações, havia um esquema entre fiscais da secretaria e um profissional da área ambiental que atua na cidade.
A reportagem apurou que eram feitas cobranças de licenciamento e autuações de empresas de Maringá, em especial de motéis. Os servidores municipais aplicariam multas exageradas contra empresas, que chegariam a R$ 100 mil, e indicavam o especialista para tentar solucionar os problemas.
Três funcionários estão sendo acusados pelo MP de participarem do esquema – dois deles possuem cargos de comissão e foram exonerados; o terceiro é um funcionário de carreira que foi afastado.
O procurador jurídico da prefeitura de Maringá, Luiz Carlos Manzato, explica que foi aberto um inquérito para apurar as irregularidades. “De imediato já foi feito a exoneração e afastamento dos funcionários. Agora abrimos uma sindicância para apurar se realmente houve o crime e caso os fatos se confirmem, vamos tomar as providências necessárias.”
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião