• Carregando...

O deputado estadual do Rio de Janeiro Pedro Augusto (PMDB) dirigia sua BMW, quando caiu na rede da blitz da Lei Seca na noite deste sábado (14), em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ele recusou a se submeter ao teste do bafômetro e ainda por cima estava sem carteira de habilitação, e infringiu o artigo 162 do Código de Trânsito Brasileiro.

O deputado terá a carteira apreendida. E só conseguiu escapar da apreensão do carro porque chamou um condutor habilitado.

Em novembro do ano passado, o ator Sérgio Abreu também caiu nas malhas da Operação Lei Seca, na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. Sérgio foi convidado a fazer o teste do bafômetro, mas não aceitou. Seu carro, um Kia Soul, só foi liberado porque ele apresentou um novo condutor, devidamente habilitado e sóbrio.

Outro que se recusou a fazer o teste do bafômetro, foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em abril de 2011. Na época, Aécio chegou a divulgar uma nota, na qual, ele disse que, na hora, achou desnecessário, já que havia conseguido outro condutor para seu carro.

O ex-governador afirmou que, depois do ocorrido, um taxista o levou até o apartamento, localizado a pouco quarteirões do local da blitz. Ele também reconheceu que errou ao não ter prestado atenção na data de vencimento de sua carteira de habilitação.

Outro episódio chamou a atenção em maio de 2010. Um casal de juízes fugiu de uma blitz da Operação Lei Seca, na Praia de Botafogo. Maria Daniella Binato de Castro Abi Daud e Pedro Henrique Alves estavam em um Pajero ainda sem placa, quando foram abordados pelos fiscais por volta das 3h. Lotada na Vara de Infância e Juventude do Rio, Maria Daniella dirigia sem a carteira de motorista. Na ocasião, como Pedro Henrique, titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, de São Gonçalo, estaria embriagado, o casal deixou o carro no local e foi de táxi para casa para buscar a habilitação dela. Segundo o porta-voz da Operação Lei Seca, o ex-subsecretário de Governo Carlos Alberto Lopes, o juiz retornou sozinho e os agentes da operação solicitaram que fizessem o teste do bafômetro. Pedro Henrique se recusou, ao saber que o carro seria apreendido, teria fugido com o automóvel.

O magistrado não foi detido porque a Lei Complementar 35, de 1979, garante privilégios à classe. O presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, informou que só se pronunciaria quando fosse notificado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]