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"Não posso deixar minha honra ser jogada na lata do lixo. Os outros poderes do estado terão de avançar muito para nos alcançar. Antes de apontar o dedo para esta Casa, da forma transparente que estamos, terão de lavar seu dedo sujo." Valdri Rossoni, presidente da Assembleia paranaense | Nani Gois/Alep
"Não posso deixar minha honra ser jogada na lata do lixo. Os outros poderes do estado terão de avançar muito para nos alcançar. Antes de apontar o dedo para esta Casa, da forma transparente que estamos, terão de lavar seu dedo sujo." Valdri Rossoni, presidente da Assembleia paranaense| Foto: Nani Gois/Alep

Um dia após abrir uma crise institucional entre a As­­­­sembleia e o Ministério Público (MP), o presidente do Legislativo paranaense, Valdir Rossoni (PSDB), fez um balanço dos três meses de sua gestão e ressaltou o "avanço" da Casa em relação aos outros poderes do estado. Afirmando que vai devolver ao governo na próxima semana R$ 10,2 milhões de economias feitas em sua administração, o tucano disse que os outros órgãos públicos do Paraná terão de "lavar o dedo sujo" antes de acusar a Assembleia de qualquer irregularidade.

Usando a tribuna do plenário, Rossoni citou várias medidas do "processo de moralização" pela qual a Casa está passando desde fevereiro. Entre elas, a presença de quase a totalidade dos 54 deputados nas sessões, a troca da antiga segurança da Assembleia por um gabinete militar e a economia de recursos nos primeiros três meses de mandato.

Durante o discurso de mais de meia hora, o tucano voltou a criticar o vazamento da investigação comandada pelo MP envolvendo supostos funcionários e ex-funcionários fantasmas de seu gabinete. Para a próxima segunda-feira, ele prometeu levar à As­­sembleia todas essas pessoas, para provar que elas de fato trabalharam na Casa.

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