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Ser um "Lord", como é conhecido o presidente da Assembléia Legislativa, Nelson Justus (DEM), tem também um preço a ser pago. Muitas vezes, essa postura é confundida com fraqueza ou omissão, como sugeriu durante a semana o deputado estadual Fábio Camargo (PTB), que se irritou ao ver negado seu pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar repasses de verbas governamentais a ONG’s.

Mas Justus não perdeu a pose diante das acusações. "A política é simples. Nós, os políticos, é que a complicamos. O exagero tira a razão", afirmou. O petebista foi ao gabinete do presidente no dia seguinte pedir desculpas sobre seus "exageros".

Mas a grande maioria dos parlamentares elogia o jeito fino de Justus. "Ele é o único do PFL (DEM) que merece o título de democrata. Escuta a todos, faz reuniões e debates", afirmou o líder do governo na Casa, Luiz Cláudio Romanelli.

Segundo o deputado Alexandre Curi (PMDB), que gosta de resolver tudo de forma apressada, o "Lord" o tem ensinado a ter paciência. Para o líder da oposição, Valdir Rossoni(PSDB), Justus tem sido o ponto de equilíbrio nos momentos de crise.

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