• Carregando...

Deputados do PMDB cobraram nesta terça-feira (2) que o partido fique com ministérios de maior capilaridade política na montagem da equipe do segundo governo da presidente Dilma Rousseff. No encontro semanal da bancada realizado a portas fechadas, deputados sugeriram que fossem colocados eventuais nomes com bagagem política para assumir um ministério.

Do lado de fora da reunião, foi possível ouvir uma intervenção do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), que foi acompanhada por correligionários, rechaçando a discussão de nomes. Ele afirmou que, primeiro, é preciso definir as pastas de interesse da bancada, que seja capaz de impulsionar o partido politicamente.

Entre os desejos do PMDB estão Cidades, Integração Nacional, Saúde. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que deixa de ser deputado no fim de janeiro é cotado para a Integração. Oficialmente, a bancada do PMDB na Câmara mantém "independência" em relação ao preenchimento de cargos. O líder do partido na Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que todas as propostas de discutir cargos foram rejeitadas por ele.

O líder afirmou que o espaço do PMDB eventualmente será tratado após a votação da manobra fiscal. "Qualquer debate sobre cargos é inoportuno antes da votação da alteração na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária)", disse o peemedebista.Na reunião, o Planalto foi alvo de ataques pela decisão de condicionar o aumento da liberação de recursos de congressistas destinados a seus redutos eleitorais no orçamento à aprovação do projeto de lei que permite ao governo descumprir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2014, o chamado superavit primário.

Segundo peemedebistas, o governo fez uma chantagem com o Congresso e errou a mão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]