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Reportagem divulgada neste sábado pela revista "Veja" denuncia que os deputados B. Sá (PSB) e Domiciano Cabral (PSDB) negociaram propinas com empreiteiras no ano passado. Segundo a revista, a Polícia Federal flagrou ligações telefônicas que comprometem os deputados.

B. Sá teria favorecido a construtora baiana OAS, influenciando a liberação de verbas federais para obras no Sul de seu estado, o Piauí. Para ajudar a empresa, que constrói a barragem de Poço do Marruá, o deputado teria recebido pagamentos em dinheiro, afirma a reportagem.

Segundo a "Veja", numa das conversas, B. Sá foi orientado a ir a uma sala comercial de Brasília para receber "15" - o que foi interpretado pela PF como R$ 15 mil . A revista afirma ainda que o deputado é ligado a Ciro Gomes desde o início do governo Lula. Sob o comando do ministro da Integração Nacional, ele teria coordenado as emendas ao Orçamento pedindo verbas para a barragem de Poço do Marruá.

A reportagem diz ainda que grampos da PF revelam que o deputado Domiciano Cabral acertou comissões em obras realizadas pela construtora Cojuda, que pertence ao sogro do parlamentar. De acordo com a revista, as conversas de Cabral envolvem o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

"Veja" afirma que o conteúdo das escutas foi encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, que teria instalado uma comissão para analisar a cassação dos parlamentares.

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