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A Câmara dos Deputados elege nesta quarta-feira seu novo presidente, depois da renúncia do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). De acordo com o regimento interno, em até cinco sessões depois da publicação do ato de renúncia do presidente, cabe ao vice promover a eleição.

Para ser eleito, o novo presidente precisará de no mínimo 257 votos favoráveis dos 513 deputados. Se nenhum dos candidatos conseguir esse número de votos em primeiro turno, em votação secreta e em cédulas de papel, os dois mais votados disputarão o segundo turno.

Cada candidato terá 15 minutos para discursar em plenário e apresentar suas propostas para a Casa. O processo de votação só terá início quando o painel eletrônico registrar a presença de, no mínimo, 257 deputados.

A posse do eleito será realizada imediatamente após a apuração dos votos e a proclamação do vencedor. O novo presidente da Câmara terá um mandato menor do que o normal, porque vai de 29 de setembro a 2 de fevereiro de 2007, quando será eleita a nova Mesa Diretora.

O candidato apoiado pela base governista é o ex-ministro da Coordenação Política, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O PP, partido do ex-presidente Severino Cavalcanti, tem três candidatos registrados: Vanderley Assis (PP-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Francisco Dornelles (PP-RJ), que desistiu da disputa mas ainda mantém seu o registro de sua candidatura. Já os partidos da oposição PFL, PSDB, PDT, PPS, Prona e PV declararam apoio a José Thomaz Nonô (PFL-AL), atual presidente em exercício da Casa.

A eleição desta quarta tem dez candidatos registrados, o dobro do último pleito, em fevereiro deste ano, quando a presidência da Câmara foi disputada por cinco deputados: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT), Virgílio Guimarães (avulso), José Carlos Aleluia (PFL), Jair Bolsonaro (avulso) e Severino Cavalcanti (PP).

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