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O desembargador José Maria de Mello Porto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), foi assassinado a tiros, na noite desta quinta-feira, dentro de um automóvel Audi, quando passava pela Avenida Brasil, perto da Favela Parque Alegria, no Caju. O desembargador foi vítima de uma tentativa de assalto, segundo relato do procurador federal aposentado que estava com ele no carro no momento da ação dos bandidos. Identificado inicialmente como Teixeira, o procurador escapou ileso ao ataque.

O procurador contou aos policiais, ainda no local do crime, que era ele quem dirigia o Audi de cor prata, placa KZD-0140, de sua propriedade. Mello Porto estava no banco do carona. Segundo o relato, o carro foi fechado por outros dois veículos na altura do número 2.856 da Avenida Brasil, na pista da direita, sentido Zona Oeste. O desembargador e o procurador aposentado seguiam do TRT, no Centro, para a Barra da Tijuca, onde ambos moravam.

Um dos carros que fecharam o Audi era bem velho, segundo outras testemunhas. Oito bandidos teriam participado da ação. O procurador contou que três deles desceram e anunciaram o assalto. Armados com pistolas, fuzis e revólveres, ordenaram que as vítimas saíssem do Audi. Mello Porto e o procurador abandonaram o carro e tentaram fugir correndo, ainda de acordo com o sobrevivente. Os assaltantes então dispararam na direção de Mello Porto e fugiram nos carros em que estavam.

- Somos amigos há mais de 40 anos. Ele era um homem bom, pai de família. Não foi execução, foi um assalto - disse o procurador a policiais militares do 22º BPM (Maré).

O desembargador José Maria de Mello Porto, ex-presidente do TRT, era primo do ministro Marco Aurélio de Mello, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e primo também do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

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