Em Alagoas a estimativa é de que o Tribunal de Justiça tenha 400 parentes contratados sem concurso, mas até a manhã desta sexta-feira, apenas 73 haviam sido exonerados. É de lá também uma das maiores reações à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
- Eu tenho dez pessoas nessa situação. Então vou tirar pessoas da minha família, que são pessoas da minha confiança, e colocarei pessoas amigas, mas que sejam dignas e honestas. Porque, evidentemente, que inimigo é que eu não vou colocar - declarou a vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elizabete Carvalho.
Paulo Lobo, integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reagiu às críticas da desembargadora e avisou que colocar amigos no lugar de parentes não atende a decisão do STF.
- Os cargos são públicos, do interesse público, e a escolha tem que ser pelo mérito. De forma que não é tirando um parente e colocando um amigo que se cumprirá a decisão do Supremo e a orientação que o conselho quer imprimir ao Poder Judiciário - disse.
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