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 | Geraldo Magela / Agência Senado
| Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

A nova legislatura no Senado começa com dez suplentes no exercício do mandato. Isso significa que 12,3% dos 81 senadores não são titulares, e assumiram apenas porque alguém deixou o cargo ou faleceu. O número é alto, mas reduz para menos da metade o número de suplentes que chegaram ao final da atual legislatura como senadores: 22. Um dos senadores que assumiram como suplentes, Gim Argello (PTB-DF, foto acima), vem da legislatura anterior (2003-2011). Dos nove restantes, seis assumiram ou assumirão quatro anos de mandato em definitivo, após o falecimento do senador Eliseu Resende (DEM-MG) e a eleição para governador de cinco ex-senadores que estavam no meio de seu mandato. O mandato no Senado tem a duração de oito anos.

Em alta - Dilma Rousseff

A presidente não se omitiu no desastre do Rio de Janeiro e foi visitar as áreas afetadas pela tragédia. Também marcou pontos ao cobrar ética dos ministros e ao ordenar que o Itamaraty reveja as regras para a concessão de passaportes diplomáticos, alvo de polêmica no fim da gestão de Lula.

Em baixa - Valdir Rossoni

Embora ainda tenha grandes chances de se eleger presidente da Assembleia Legislativa, passou por um sufoco ao ver surgir uma inesperada segunda chapa na disputa. A candidatura de Nelson Garcia chegou a abalar a confiança de Rossoni na vitória, apesar do apoio do governador Beto Richa.

Sem paciência

A presidente Dilma mostrou ontem que não vai ter paciência com desentendimentos entre membros de sua equipe. Ela disse que, para evitar paralisia em seu governo, vai "contar até três" quando houver divergências internas entre seus ministros. Explicou o que significa a contagem: o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, fará três reuniões com os ministros para chegar a um consenso. Se não for possível, disse que vai "arbitrar" a disputa.

Rompidos

O deputado Rubens Bueno (PPS) tem outra versão para o mal-estar entre ele e o deputado Angelo Vanhoni (PT) registrado ontem na coluna. Bueno diz que foi hostilizado por Vanhoni no encontro da bancada. "Ao chegar ao local fui cumprimentar os presentes e o deputado Vanhoni recusou-se a me cumprimentar". Bueno diz ainda que foi ele quem deixou o local, e não o contrário. O que não muda em nada o fato básico de que os dois estão rompidos e parecem não querer ver um ao outro nem em sonhos.

Mais para lá

A Justiça Federal em Roraima mandou demolir um "suntuoso imóvel" do ex-governador Neudo Campos (PP) em Pacaraima (RR), na fronteira com a Venezuela. Segundo a sentença, do mês passado, a casa viola um acordo com o país vizinho, que impede qualquer construção a menos de 30 metros da linha fronteiriça. O imóvel, localizado em uma montanha, fica a 18 metros da fronteira, segundo perícias do processo.

Rombo milionário

O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), exonerou ontem uma servidora municipal acusada de desviar dinheiro público para uma clínica. A funcionária trabalhava nos dois locais: na clínica, multiplicava as guias de exames, fazendo parecer que a instituição havia feito mais trabalho para o município; na prefeitura, ela mesma analisava os papéis e os encaminhava para pagamento. A prefeitura estima que o rombo causado possa ultrapassar R$ 1 milhão.

A responsabilidade da clínica será apurada.

Número

239 mil unidades do selo em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já foram vendidas pelos Correios. O selo, que traz uma imagem de Lula nos jardins do Palácio do Planalto, custa R$ 2.

Comilão

O deputado federal André Vargas (PT, foto 1) comentando o resultado de uma pesquisa recentemente publicada pela Gazeta do Povo sobre que político o eleitor curitibano convidaria para um almoço: "Se a pesquisa fosse feita em Londrina, eu ficaria em último lugar. O povo lá sabe que, pela quantidade que eu como, é fria me convidar", disse aos risos o deputado cuja silhueta indica um certo sobrepeso.

Pinga-fogo

"Será a primeira bordoada. Eu vou propor um corte de R$ 0,10."

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, sobre a cobrança que os ministros sofrem para reduzir gastos.

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