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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (11) que irá realizar "substituições" na sua equipe ministerial no fim do ano, nas vagas de ministros que eventualmente participarão de campanhas em seus Estados no ano que vem.

Em conversa com jornalistas após a assinatura de atos no Palacio de Gobierno, em Lima, no Peru, Dilma disse que pretende fazer uma reforma ministerial, dando a entender que colocaria ao menos os secretários executivos das pastas no lugar dos titulares.

"É muito possível [que ministros deixem o governo para iniciar a campanha]. Vou fazer substituições. Agora já dei a notícia", disse Dilma.

A reforma ministerial com vistas a 2014 é especulada desde meados deste ano, quando a presidente iniciou veladamente uma maratona de eventos e anúncios e manifestou seu apoio às candidaturas de ministros como Alexandre Padilha (Saúde), para o governo de São Paulo, e de Fernando Pimentel (Desenvolvimento), para o governo de Minas Gerais.

Hoje, inclusive, visitou Lima acompanhada de Pimentel e ampliou discussões nas áreas de atuação de Padilha. No entanto, quando questionada se a troca de farpas entre seus aliados, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o prefeito Fernando Haddad (PT), poderia respingar na campanha do ano que vem, disse que não falaria de eleição.

"Estou aqui fazendo uma visita de Estado e vocês estão perguntando de eleição", disse Dilma.

Na edição de hoje da Folha de S.Paulo, Kassab atacou seu sucessor, contra quem usou termos como "má-fé", "desonestidade" e "desrespeitoso". Foi a primeira vez que o ex-prefeito e presidente do PSD criticou o petista. A resposta também foi uma reação à entrevista de Haddad à Folha de S.Paulo em que o prefeito disse ter encontrado a prefeitura em situação de "descalabro" e "degradação".

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