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Dilma participou do XXVII Prêmio Jovem Cientista - Segurança Alimentar Nutricional. | Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma participou do XXVII Prêmio Jovem Cientista - Segurança Alimentar Nutricional.| Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (15) que o Brasil tem todo o arsenal necessário para superar as dificuldades que vem enfrentando e que é “extremamente otimista” nas condições que o país tem de enfrentar as dificuldades vividas atualmente. “O Brasil está passando por alguns problemas, é verdade. Mas ele é mais forte e maior do que estes problemas. Temos uma agricultura avançada, temos uma agricultura familiar em crescimento, em expansão, e não em retração ou paralisia. Temos toda uma política de inclusão de empreendedores”, disse em seu discurso na cerimônia de entrega do XXVII Prêmio Jovem Cientista - Segurança Alimentar Nutricional, no Palácio do Planalto. Segundo ela, nos últimos anos o Brasil acumulou um arsenal para reagir às dificuldades atuais.

A presidente também afirmou que o Brasil é “muito maior do que os pessimistas de plantão querem fazer crer” e tem capacidade criativa. Ela afirmou que o país vai fazer ajustes “sem deixar as conquistas para trás”. “Quando somos juntos, somos capazes, sim, de superar desafios e dificuldades. Agora, temos que nos dedicar de corpo e alma para construir trajetória para o Brasil voltar a crescer”, falou. Ela ainda deu um recado aos jovens ganhadores do prêmio. “Podem continuar estudando, inovando, que vocês vão fazer parte disso”, disse.

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Em outro momento, a presidente lembrou que o país festejou ano passado a saída do Brasil do mapa da fome. “Foi não um trabalho de um dia, mas um grande esforço no sentido de elevar o padrão de vida de milhões de brasileiros que saíram pela pobreza e outros tantos foram para a classe média”, disse. “O fim da miséria é apenas o começo, começo que exige melhor educação. E a ciência e a tecnologia são o caminho para que possamos chegar nesse patamar.”

Ministérios

Dilma comentou também que vai promover junção de ministérios e grandes órgãos do governo na reforma administrativa que deve ser anunciada nos próximos dias. Ela contou que deve divulgar as mudanças até a próxima quarta-feira (23), depois que voltar dos EUA, onde participará da abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dilma não quis adiantar quais ministérios serão eliminados, mas comentou que vai fundir algumas pastas e outros órgãos do governo, alguns dos quais são maiores do que ministérios. “Vamos tomar uma série de medidas administrativas para enxugar e focar a máquina. Será uma avaliação muito estrita do que temos agora, posso assegurar isso”, disse.

Questionada sobre se o número de ministérios cortados poderia aumentar, a presidente afirmou que mantém o que disse antes, de redução de até dez pastas.

CPMF

Após uma reunião com lideranças da base para discutir estratégias de aprovação do pacote de ajuste fiscal no Congresso Nacional, quando recebeu um manifesto a favor de seu governo, a presidente defendeu as medidas que o governo anunciou antes e nomeou a proposta de recriação da CPMF de CPPrev, dizendo que o novo imposto será voltado para curar a depressão cíclica da Previdência. E que o projeto do governo está carimbado com uma alíquota de 0,20%, mas deixou claro que a aprovação depende das discussões e encaminhamentos que os parlamentares farão no Congresso.

“A proposta do governo e a proposta que nós vamos enviar ao Congresso é 0,20%. A proposta que o governo fez de uma contribuição provisória para a Previdência, uma CPPrev. O governo não aprova a CPMF, quem aprova a CPMF é o Congresso. A nossa proposta é carimbada, ela vai assim. Agora, como será feito no Congresso é um outro processo de discussão. Nós nos empenharemos bastante. Primeiro para aprovar essas medidas, porque elas são necessárias e elas não são necessárias porque nós queremos tomá-las, elas são necessárias porque passamos por um momento em que é fundamental que saiamos dessa situação de restrição fiscal o mais rápido possível”, argumentou Dilma.

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