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Ao ser perguntada sobre o relatório do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, recomendando uma coordenação da Casa Civil sobre investimentos no setor aéreo, a ministra Dilma Roussef afirmou que a Casa Civil não é responsável pela situação do tráfego áreo, que é atribuição do ministério da Defesa e da Aeronáutica. Ela disse ainda que o governo evitou "um problema sério" nos aeroportos, ao investir R$ 3 bilhões nos últimos anos na construção e ampliação dos terminais aéreos.

- No que se refere ao conhecimento sobre a situação do tráfego aéreo, a Casa Civil não tem nada que opinar, até porque não é de sua responsabilidade essa gestão. Quando foi formado o ministério da Defesa -e sinto que o ministro Nardes não se lembra disso- a Casa Militar passou para o ministério da Defesa. Então a Casa Civil não gere e não coordena as diferentes Forças (militares) - disse a ministra, para em seguida completar:

- Pelas informações que tenho -pelo menos é o que disse o comandante da Aeronáutica (Luiz Carlos Bueno), não houve contingenciamento na Aeronáutica. No que se refere à nossa discussão de aeroportos (dentro da reunião de infra-estrutura) tenho a declarar o seguinte: nesses últimos anos evitamos um problema sério nos aeroportos.

Ela lembrou que esses R$ 3 bilhões foram aplicados nos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ) e das cidades de Recife, Vitória, Macapá e Manaus. Ela explicou ainda que quem trata de tráfego aéreo é a Aeronáutica e quem cuida da infra-estrutura dos aeroportos é a Infraereo, sendo dois órgãos completamente distintos.

A ministra acrescentou que, antigamente, o poder Executivo tinha a Casa Civil e a Casa Militar, que, assim como a civil, funcionava no Palácio do Planalto. E que com a criação do ministério da Defesa, a Casa Militar foi extinta e suas atribuições repassadas para essa Pasta.

Dilma falou com a imprensa depois de participar de uma reunião sobre infra-estrutura que durou mais de oito horas.

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