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A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem o PT em uma entrevista coletiva concedida durante um café da manhã com jornalistas. Segundo ela, o partido tem importância na história do país. "O PT é um dos grandes produtos da democratização do Brasil. Como qualquer obra humana, não é perfeito, mas deu e dá grandes contribuições ao país. Não só respeito, como integro o PT. O Brasil deve muito a tudo que o PT fez", declarou.

Durante a entrevista, a presidente se negou a falar diretamente sobre o mensalão. "Vocês não vão me ver falar sobre isso [mensalão]. Como presidente, eu não estaria contribuindo para a governabilidade", afirmou. Dilma se resumiu a dizer que não há crise institucional e que os ministro do Supremo Tribunal Federal têm de ter independência para trabalhar. "Depois que são indicados, os ministros têm distância integral da minha pessoa, têm a autonomia pregada por Montesquieu", disse, citando um dos teóricos da independência entre os Poderes.

Dilma afirmou também que não se arrependeu de ter nomeado o ministro Luiz Fux, que condenou os réus petistas do mensalão. "Eu não me arrependo de nada. Estou muito velha para isso", afirmou a presidente, ao lembrar que completou 65 anos no último dia 14. "A gente só se arrepende quando é nova." Dirigentes do PT e até o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, contaram que, antes de ser nomeado, Fux disse a eles não haver provas no processo para condenar os petistas acusados de comprar apoio no Congresso.

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