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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), procuraram minimizar nesta segunda-feira resultado de pesquisas de intenção de voto que indicam a redução da distância entre a petista e o tucano na corrida pela sucessão presidencial de 2010.

Dilma, que dividiu o palco com Serra no seminário Ethanol Summit, sobre biocombustíveis, disse que a pesquisa é um retrato do momento.

"Acho que pesquisa é um retrato volátil, retrata o momento, ninguém pode achar nem bom nem ruim", disse Dilma a jornalistas nesta segunda-feira.

Serra, que lidera as sondagens, considerou prematuro realizar campanha eleitoral neste momento.

"É mais uma pesquisa. Não estou em campanha. É muito cedo para ter uma campanha nacional, mas fiquei satisfeito no caso do Datafolha, muito especialmente pela melhora de avaliação do governo de São Paulo e a diminuição da rejeição", afirmou.

O governador mencionou ainda que o PSDB não definiu um candidato à Presidência para o ano que vem. "Sou governador aqui. Não estou fazendo política no plano nacional e nem sequer o meu partido definiu quem será o candidato."

Nesta segunda-feira, o Instituto Sensus divulgou resultado de pesquisa realizada em maio que aponta Dilma com 23,5 por cento de intenção de voto para a sucessão presidencial, à frente do patamar de 16,3 por cento registrado em março.

Em sentido inverso, Serra passou para 40,4 por cento, frente a 45,7 por cento de março.

O Datafolha, divulgado no domingo, tem cenário semelhante. Dilma aparece com 16 por cento das intenções de voto em maio, ante 11 por cento em março, enquanto Serra caiu para 38 por cento de Serra, frente a 41 por cento registrado na pesquisa anterior.

As duas sondagens foram realizadas depois que a ministra anunciou estar em tratamento contra um câncer linfático.

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