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A oposição fez uma manobra nesta terça-feira (17) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e convidou os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Edison Lobão (Minas e Energia) para prestar esclarecimentos sobre o apagão que atingiu 18 estados no dia 10 deste mês.

A manobra visa fugir do calendário acertado pela base aliada nas comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos em que os ministros só compareceriam após uma série de audiências com técnicos do setor e professores especialistas na área.

Apenas um senador da base aliada, Roberto Cavalcanti (PRB-PB), estava presente na reunião da comissão. Ele votou contra, mas não conseguiu impedir a vitória da oposição. A ação, no entanto, não garante a audiência porque como foi um convite não é obrigatória a presença dos ministros. Ainda não há data para a audiência com os dois ministros.

No total, Dilma foi convidada a comparecer a três comissões- todas no Senado. Lobão, por sua vez, recebeu convite de seis comissões- três do Senado e três da Câmara.

Na comissão externa da Câmara dos Deputados que vai acompanhar as investigações sobre o apagão, o ministro de Minas e Energia foi chamado a prestar esclarecimentos sobre o tema em audiência marcada para esta quinta-feira (19).

Além de Lobão, foram convocados o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, o presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, e o presidente de Furnas, Carlos Nadalutti Filho.

Segundo o presidente da comissão externa, Bernardo Ariston (PMDB-RJ), a intenção é realizar uma audiência pública já na quinta-feira com estes convidados. Ele se adiantou em críticas caso o ministro Lobão não compareça. "Se ele não vier é um absurdo".

Além dos depoimentos, a comissão aprovou a realização de visitas à sede do ONS, de Furnas, de Itaipu, Light e Ampla. As visitas poderão ser iniciadas ainda nesta semana, segundo Ariston.

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