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Dilma e Gleisi em Foz, em março: elogios presidenciais à sendora | Ricardo Stuckert/PR
Dilma e Gleisi em Foz, em março: elogios presidenciais à sendora| Foto: Ricardo Stuckert/PR

Apoio do PTB

O líder do PTB na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (GO), anunciou ontem que os integrantes da bancada irão apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff – embora a cúpula do partido tenha se coligado com o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Segundo o líder do PTB, dos 24 integrantes da bancada da Câmara apenas o deputado Eros Biondini (MG) se posicionou contra apoiar a candidatura da petista. Senadores do PTB como Armando Monteiro (PE), Fernando Collor (AL), Epitácio Cafeteira (MA) e João Vicente Claudino (PI) também manifestaram apoio à campanha de Dilma.

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm hoje novamente a Curitiba para demonstrar apoio à candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do estado. Tanto Dilma quanto Lula já estiveram no Paraná, em março, quando aproveitaram os eventos para prestigiar e elogiar Gleisi, que à época ainda não havia oficializado sua candidatura.

Hoje, Dilma e Lula estarão presentes a uma plenária do Partido dos Trabalhadores marcada para as 19 horas, no Teatro Positivo, no bairro Campo Comprido. Em nota, o PT divulgou que o objetivo da plenária é mobilizar os filiados do partido para atuar nas eleições. O partido também vai lançar no estado Dilma como candidata à reeleição à Presidência. O evento será restrito a militantes do partido e à imprensa.

A chapa de Gleisi para as eleições estaduais deste ano foi definida nesta semana, em cima do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. O candidato a vice-governador será Haroldo Ferreira (PDT) e Ricardo Gomyde (PCdoB) concorrerá ao Senado.

Plano de governo

A proposta de programa de governo da presidente Dilma para eventual segundo mandato, que será protocolada até sábado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não incluirá temas polêmicos como a regulação da mídia, a revisão da Lei da Anistia e financiamento público de campanha, como era defendido pelo PT. Tradicionalmente as propostas do partido são mais radicais do que as do governo.

"Só vai entrar o que tem acordo na coligação. Não vai ter polêmica, como o modelo de reforma política", disse um dos coordenadores da campanha de Dilma à reeleição. O PMDB, aliado preferencial, não concorda, por exemplo, com a proposta de regulação da mídia nem com plebiscito para a reforma política. A defesa de uma reforma política foi um dos pontos principais da convenção petista realizada no mês passado.

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