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| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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Pinga-fogo

Antônio More/Gazeta do Povo

"Há uma tentativa de exploração em torno disso de transformar uma guerra entre o Brasil e o Paraguai absolutamente desnecessária. Não é uma questão brasileira, é uma questão paraguaia que tem que ser resolvida dentro dos marcos da soberania do Paraguai."

Roberto Requião, senador pelo PMDB, sobre a disputa por terras envolvendo brasiguaios

A presidente Dilma Rousseff (foto) estreou ontem em Lima, onde acompanhou a posse do novo presidente peruano Ollanta Humala, o uso do iPad como ferramenta para se preparar para visitas internacionais e reuniões bilaterais. Trata-se de um "dossiê saiba tudo" eletrônico, com informações do país, do presidente em questão, andamento de projetos bilaterais. Com um clique, a informação pode ser aprofundada. A ferramenta foi preparada pelo Itamaraty, ante a demanda da presidente por detalhes e dados complementares, que obriga os diplomatas a virarem "engenheiros". O formato substitui o dossiê de papel – na maioria das vezes, um calhamaço – que tradicionalmente municiava o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, para encontros com seus pares.

Para vereador

O ex-prefeito Cesar Maia (DEM, foto) estuda ser candidato a vereador no Rio de Janeiro, nas eleições municipais do próximo ano. Cesar Maia disse que ainda não pode afirmar com certeza se vai ser candidato, porque ainda depende de projeções do partido. "Caso nossas projeções eleitorais indiquem a possibilidade de minha candidatura a vereador eleger mais quatro ou cinco vereadores, além dos quatro que elegeremos, serei candidato a vereador", disse o ex-prefeito.

Para pensar...

"Não me surpreendeu e fiquei satisfeito com isso. Se tivesse sido eleito, Jobim é alguém que eu procuraria ter dentro do governo. É um homem público de grande qualidade."

José Serra, sobre a declaração do ministro da Defesa de Dilma, Nelson Jobim, que admitiu ter votado em Serra em 2010.

Lei dos Partidos

A Câmara Federal analisa projeto da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES) que só permite a fusão ou incorporação de partidos políticos após dois anos de registro no TSE. Além disso, o partido deverá ter participado de pelo menos uma eleição. A proposta modifica a Lei dos Partidos Políticos. Hoje, a legislação não estipula prazos para a criação, a fusão, a incorporação e a extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

ONGs picaretas

O ministro Gilberto Carvalho afirmou que o governo tem trabalhado para evitar "a picaretagem que infelizmente também grassa e cresce" entre as ONGs. Segundo o ministro, é difícil separar o "joio do trigo" nesse setor. "[É preciso criar] um departamento monstro para dar conta de nota por nota, dessa questão de manter fiscalização para evitar a picaretagem que infelizmente também grassa e cresce nessa área. Ao lado de tantas entidades beneméritas, nós sabemos de ONGs e entidades que são criadas para auferir recursos para as próprias pessoas, que são fraudes."

Nega tudo

Em depoimento de 2 horas e meia ao Ministério Público Estadual, ontem, o ex-diretor da Dersa (empresa do governo paulista do ramo de estradas) Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, negou que tenha sumido com R$ 4 milhões destinados ao financiamento da campanha eleitoral do PSDB em 2010. Ele assinou um termo de compromisso por meio do qual abre mão espontaneamente de seu sigilo bancário e fiscal relativo ao período que interessar à investigação.

Contra Derosso

Um grupo de partidos e de instituições da sociedade civil leva nesta sexta-feira ao Ministério Público um pedido para que os contratos de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba sejam investigados. Assinam o pedido representantes políticos do PT, PMDB, PDT, PV, PC do B e PSC; dos Sindicatos dos Arquitetos do Paraná; dos Servidores Municipais de Curitiba; dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina; dos Bancários de Curitiba; da CUT-PR; e da Femotiba. O documento será entregue ao Ministério Público e ao procurador-geral do Tribunal de Contas, Laérzio Chiesorin.

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