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Dilma é recebida por gritos de ‘Não vai ter golpe’ em evento com movimentos sociais

Dilma Rousseff discursa em Brasília em evento dos movimentos sociais: estreitando laços. | Ueslei Marcelino/Reuters
Dilma Rousseff discursa em Brasília em evento dos movimentos sociais: estreitando laços. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Ao descer a rampa do Palácio do Planalto para participar do evento Diálogo com movimentos sociais, a presidente Dilma Rousseff foi recebida por gritos de “Não vai ter golpe”.Este é o segundo dia consecutivo que Dilma se encontra com movimentos sociais e é recebida com músicas de apoio à manutenção de seu mandato. Na quarta-feira (12) ela contou com a defesa de uma plateia que reuniu milhares de pessoas do movimento rural no encerramento da Marcha das Margaridas, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Os integrantes da plateia não pouparam, no entanto, críticas à política econômica do governo. Antes de a presidente descer ao salão nobre do Planalto, eles gritavam frases como: “Ô Levy, fala pra tu, volta para o Bradesco ou para o Banco Itaú” e “Fora já! Fora já daqui! O Eduardo Cunha junto com o Levy”.Este último grito também foi entoado ontem no Mané Garrincha.

O evento Diálogo com os Movimentos Sociais reúne mais de 30 entidades como CUT, CTB, UNE, Contag, Fetraf, CPM, UJS, MST , MTST e Federação Única dos Petroleiros.

Pedido da UNE

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, pediu na tarde desta quinta-feira (13) à presidente Dilma Rousseff, a participação da entidade nas discussões da chamada Agenda Brasil, série de propostas feitas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PTB-AL) ao governo. “Também queremos discutir a agenda para o Brasil, principalmente pós-ajuste fiscal e pós-crise econômica. Queremos que a senhora coloque o pé no acelerador”, disse Carina durante evento “Diálogo com Movimentos Sociais”, no Palácio do Planalto.

Carina cobrou que a Educação deveria ser poupada do ajuste fiscal. “Lutamos por mais de uma década para apoiar os 10% do PIB [Produto Interno Bruto] na Educação e os royalties do Pré-Sal”. Ela lembrou ainda que a UNE atuou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, atual senador pelo PTB de Alagoas, e defendeu o mandato de Dilma, assim como os representantes dos movimentos sociais presentes.

“Impeachment precisa ter crime de responsabilidade e sabemos que contra a presidenta Dilma não há qualquer indício. Apoiamos a continuidade do mandato porque damos valor à democracia e à legalidade. Apoiamos para a senhora continuar mudando a vida das pessoas”, completou.

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