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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, evitou comentar a possibilidade de o presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), ser indicado a vice, em uma chapa liderada por ela à presidência da República. "Não ponho a carroça na frente dos bois", afirmou Dilma, neste sábado (6), em entrevista coletiva antes de reunião com prefeitos paranaenses no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

De acordo com Dilma, a indicação do candidato a vice só será debatida quando os partidos tiverem feito uma discussão interna. A ministra ressaltou que o PT ainda fará um congresso para definir oficialmente a pré-candidatura. "É um processo de diálogo, as pessoas vão conversar e tudo tem seu tempo", disse.Fortalecimento do Estado

Em relação ao documento sobre as diretrizes do PT a ser discutido no congresso do partido, que prevê fortalecimento do Estado, a ministra destacou que há uma "relação virtuosa entre o papel do Estado e do setor privado".

De acordo com Dilma, se o Brasil não tivesse bancos públicos e um Estado fortalecido, a crise financeira internacional teria sido sentida de forma mais grave. "O setor privado teria sofrido de forma séria os efeitos da crise, teria demitido muitos trabalhadores", acentuou.

Na visão da ministra, o Estado "segurou" o setor automotivo, e hoje o setor privado não pode abrir mão do Estado e apostou na união entre ambos. "É a combinação que faz o Brasil sair da situação que estava em 2003 para sermos cotados hoje para ser a quinta potência", finalizou.

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