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A presidente Dilma Rousseff fará uma reunião ministerial nesta segunda-feira (1.º) para cobrar uma ação de seu governo em resposta às manifestações que se disseminaram por todo o país nas últimas semanas.

De acordo com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a intenção é repassar aos titulares da Esplanada "resoluções" e "encaminhamentos" do governo.

"E também fazer recomendações de como se conduzir [as ações do governo]. Quer dizer, não deixar os projetos pararem, todos saberem de que forma estão sendo encaminhadas as reivindicações, e também garantir que não haja paralisia ou retrocesso dos programas sociais que estamos tocando", afirmou o ministro após participar de reunião com a presidente no Palácio da Alvorada neste domingo.

Bernardo disse ainda que a presidente terá nesta semana mais uma agenda para tratar do plebiscito sobre uma reforma política no país. Partidos da oposição e "mais à esquerda", como o PSOL, serão convidados, além de empresários. "Está sendo organizada uma agenda para a semana."

Bernardo afirmou que a mensagem sobre o plebiscito está em processo de elaboração, a cargo do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e do vice-presidente Michel Temer. "Achamos importante ouvir a população sobre um tema que não tem avançado por divergências, por dificuldades na área política."

Neste domingo, ao menos oito ministros se encontraram com a presidente Dilma Rousseff no Alvorada: além de Paulo Bernardo, José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Eleonora Menicucci (Mulheres), Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde) e Helena Chagas (Comunicação).

O ministro Paulo Bernardo afirmou que a presidente recebeu com tranquilidade o resultado de pesquisa Datafolha, publicada na edição de hoje da Folha de S.Paulo, que mostra que Dilma teria de enfrentar um segundo turno nas eleições de 2014.

"Ela está tranquila com o quadro e todos nós estamos tranquilos. Até porque nós sabemos que esse não é um problema exclusivamente do governo federal", disse, em referência aos protestos em todo o país.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse que a presidente está "sensível ao que vem das ruas". "O governo federal busca reagir, construir e absorver as propostas e dar alternativas para a população", afirmou ao deixar a residência oficial da Presidência.

O ministro afirmou que sua pasta estará empenhada nesta semana em acelerar a execução de recursos do governo federal repassados a Estados e municípios.

"A resposta que o governo federal está buscando construir é exatamente esse pacto para acelera os investimentos que já estão contratados, identificar mais hospitais que podem ser construídos, mais unidades de saúde, para a gente melhorar a saúde da população", disse.

Padilha afirmou que governadores e secretários estaduais e municipais de saúde serão convocados a Brasília para acelerar o andamento das obras. "Nós achamos que a população merece mais e melhores hospitais o mais rápido possível."

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