A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta quinta-feira que não fará uma ampla reforma ministerial, como sugeriu o ex-presidente Lula e o PMDB, para reacomodar as forças políticas e a base aliada em torno de seu governo. Falando pausadamente, de forma a mostrar clareza sobre o assunto, Dilma afirmou:
“Vocês estão falando de uma coisa não existe. Eu não vou fazer reforma ministerial. Serão mudanças pontuais”, afirmou a presidente.
Para substituto de Cid Gomes, que deixou o Ministério da Educação ontem, a presidente afirmou que escolherá alguém da área da educação e o mais rápido possível.
“Eu não vou dar e a educação a ninguém, meu compromisso é com a melhoria da educação”, disse.
Sobre documento escrito pelo ministro Thomas Traumann (Comunicação Social), que vazou na terça-feira e é crítico ao governo, Dilma disse que não é um texto oficial e que não foi discutido dentro do governo.
O texto avaliava a comunicação como “errada e errática” e dizia que não seria fácil “virar o jogo”. Segundo fontes ouvidas pelo Palácio do Planalto, a presidente teria dito a auxiliares estar “perplexa” com o relato, e que foi criado um problema desnecessário para o governo.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião