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A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta terça-feira (12) ao governador Beto Richa (PSDB), que o governo federal vai prorrogar o prazo para que o estado tenha acesso a uma linha de crédito de R$ 817 milhões, dentro do Programa de Apoio ao Investimento de Estados e do Distrito Federal (Proinveste). A decisão foi anunciada em reunião entre as duas autoridades no Palácio do Planalto em Brasília.

"Foi um ótimo encontro, essa audiência foi produtiva como achei que seria, com toda atenção da presidente Dilma Rousseff em relação aos pleitos do Paraná. Ela demonstrou sensibilidade da necessidade de agilização dos projetos pendentes aqui no governo federal, principalmente dos empréstimos do estado do Paraná", disse o governador na saída da reunião.

Richa também comentou os resultados da reunião pela sua conta no Twitter. "Saio confiante da reunião com a presidente, principalmente com possibilidade da rápida liberação dos recursos do Proinveste", disse. Segundo ele, Dilma determinou agilidade na liberação do dinheiro ao secretário do tesouro nacional, Arno Augustin.

O Proinveste foi lançado em julho de 2012 e ofereceu um total de R$ 20 bilhões em financiamentos como medida combate à crise financeira internacional, via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A vigência da linha de crédito acabou no dia 30 de setembro e, como revelou reportagem da Gazeta do Povo publicada no dia 31 de outubro, o Paraná foi o único estado que não recebeu autorização da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para receber o empréstimo.

A prorrogação do prazo precisa ser autorizada agora pelo Conselho Monetário Nacional. Além disso, é necessário o aval da STN. Essa autorização deve ter o mesmo caminho de outros três empréstimos internacionais destravados na semana passada, que totalizam R$ 1,1 bilhão. Ao todo, sete operações de R$ 3,4 bilhões negociadas pelo governo do Paraná dependem do aval da STN.

No começo de outubro, a secretária estadual da Fazenda, Jozélia Nogueira, disse que os empréstimos para o Paraná não haviam sido liberados por causa de uma confusão com a folha de pagamento do estado "Havia uma dúvida. Com o pagamento de inativos, o gasto poderia superar o limite de 49%. Mostramos que a dúvida não procede, já que os inativos são pagos pela Paranaprevidência. Levamos a documentação há duas semanas", afirmou a secretária.

Segundo ela, a STN já havia sinalizado que não apenas o empréstimo do Proinveste, mas também outros seis negociados pelo Paraná, num valor total de R$ 3,2 bilhões, poderiam ser liberados em breve.

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