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Dilma quer aguardar eleição de líder do PMDB para nomear novo ministro

Presidente Dilma: articulação para agraciar o PMDB com mais um ministério. | Lula Marques/Agência PT
Presidente Dilma: articulação para agraciar o PMDB com mais um ministério. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

Com o acirramento da disputa pela sucessão da liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff decidiu aguardar o desfecho da disputa interna para nomear o novo ministro da Aviação Civil. A petista indicou a auxiliares e assessores que “não tem pressa” em definir o novo ocupante do cargo e não pretende entregar o posto ao partido aliado sem a garantia de que o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), será reeleito.

A eleição interna foi marcada para o dia 17 de fevereiro. Na tentativa de impedir a reeleição do peemedebista carioca, que é aliado do Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ ), tem articulado o lançamento de candidaturas adversárias.

No final do ano passado, o Planalto convidou o deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) para assumir a pasta, em uma estratégia para dividir a bancada do PMDB de Minas Gerais, a segunda maior da legenda na Câmara, e fortalecer a reeleição de Picciani.

Na época, o deputado confirmou à imprensa que foi procurado pelo ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o que incomodou auxiliares e assessores da petista, que costuma se irritar com o vazamento de sondagens para sua equipe de governo.

Lopes indicou ao Planalto que está disposto a assumir o posto e recebeu o apoio público do vice-presidente Michel Temer, apesar dele não ter sido consultado previamente pelo governo.

A equipe da presidente, no entanto, ainda pondera se não seria melhor acomodar um aliado mais próximo do vice-presidente no posto, uma vez que os dois últimos ocupantes fizeram parte da cota pessoal dele: Moreira Franco e Eliseu Padilha.

A avaliação é de que um aceno nessa direção poderia fortalecer a tentativa da presidente de um armistício com o vice-presidente, movimento que tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo avaliou como positiva decisão da bancada do PMDB de Minas Gerais de se manter neutra na disputa interna, mas considera que não é o suficiente para garantir a vitória de Picciani.

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