A presidente Dilma Rousseff vai fazer um pronunciamento ainda nesta quarta-feira, 2, sobre a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de abrir um processo de impeachment contra ela.
Assim que soube da decisão, ela se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, para analisar os impactos da decisão.
Assessores palacianos assistiram pela TV ao anúncio e, apesar de dizerem que o governo está preparado para enfrentar o processo no Congresso, demonstravam perplexidade diante da decisão do presidente da Câmara.
Desde o início da semana, Cunha fez chegar ao Planalto a informação de que iria deflagrar o impeachment caso o PT votasse a favor da admissibilidade do processo por quebra de decoro parlamentar que tramita contra ele no Conselho de Ética da Câmara.
Nesta quarta, a bancada petista anunciou a sua posição contra Cunha. Horas depois, o peemedebista convocou uma entrevista coletiva para declarar que havia decidido abrir o processo de afastamento de Dilma.
-
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
-
Sérgio Cabral: no Instagram, vinhos e treinos na academia; na Justiça, cadeira de rodas
-
Entidade judaica critica atuação do governo Lula após morte de brasileiro em ataque do Hamas
-
Candidatos à vaga de Moro no Senado refazem planos após absolvição pelo TSE
Deixe sua opinião