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Pelo menos 40 suplentes vão assumir "mandatos-relâmpago" no Congresso e receberão salários sem trabalhar, de acordo com reportagem publicada ontem pela Folha de S.Paulo. Eles assumem a vaga de parlamentares que tomaram posse como secretários, governadores, vices ou ministros no último dia 1º. Como deputados e senadores só são empossados em 1º de fevereiro, os suplentes ficarão no cargo apenas durante o mês de janeiro, quando não há atividade parlamentar. Além do salário de R$ 33,7 mil, eles também ganham direito a auxílio-moradia de R$ 3,8 mil e reembolso de gastos com combustível e aluguéis. Apenas três suplentes infomaram que renunciariam à "oportunidade": Edgar Moury (PSB-PE), Domingos Leonelli (PSB-BA) e Walter Feldman (PSB). O também suplente Péricles Olivier (PP), que assumiu uma vaga no Senado em dezembro, anunciou que não vai receber salários e verbas indenizatórias a que teria direito.

Sem curso religioso

O ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP, foto), condenado no processo do mensalão, não poderá sair da cadeia para fazer um curso religioso. Ele pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cursar o intensivo de verão intitulado "Iniciação Crist㠖 Aspectos Teológicos e Patrísticos", que será ofertado pela Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília nesta semana. Apesar de não ter negado o pedido, o STF não analisou o processo em tempo hábil. Funcionando em regime de plantão, o tribunal entendeu que não havia caráter de urgência no pedido de Cunha.

Dilma sanciona LDO

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015. Considerado essencial para evitar um "apagão financeiro", o texto permite que o governo use os chamados duodécimos para execução provisória de despesas até que o orçamento de 2015 seja aprovado pelo Congresso. De acordo com o texto, a meta a ser perseguida pelo governo federal será de R$ 55,3 bilhões, o que representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre os vetos, Dilma rejeitou uma emenda incluída pelo senador Aécio Neves (PSDB) que determinava que o Poder Executivo informasse na internet e encaminhasse ao Congresso relatório com os valores devidos pelo Tesouro aos bancos públicos e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Agenda

Hoje: Manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) voltam às ruas e organizam "aula pública", em frente à prefeitura de São Paulo, para Fernando Haddad (PT). Será o aquecimento para outro ato na sexta-feira, para tentar evitar o anunciado aumento nas tarifas de ônibus e metrô. Protestos parecidos foram marcados para o RJ, SC e BA.

Amanhã: Termina o recesso do Judiciário no Paraná, que teve início em 20 de dezembro. No período os órgãos da Justiça funcionaram em regime de plantão.

Contra a regulação da mídia

Candidatos à presidência da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB) e Júlio Delgado (PSB) declararam no fim de semana que são contrários à proposta de regulação da mídia defendida pelo governo federal. "Não aceitamos nem discutir o assunto", anunciou Cunha, o favorito na disputa, em uma rede social. Em nota, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, e o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, também teceram críticas à proposta e sinalizaram que os partidos votarão contra.

Pinga-fogo

"Não tenho mais paciência para esta história de que não se pode fazer nada sem reforma política. Isso não é verdade."

Roberto Requião,(PMDB-PR), senador.

Colaborou: Amanda Audi.

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