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Pinga-fogo

"A dona Marina, com essa cara de santinha, mas [não tem] ninguém mais radical, mais raivosa, mais com vontade de ódio do que ela. Quando ela fala em diálogo, o que ela chama de diálogo é converter você."

José Sarney (PMDB-AP), senador.

O deputado estadual Caíto Quintana (PMDB) é o principal financiador da própria campanha de reeleição, segundo dados fornecidos por ele mesmo à Justiça Eleitoral. Ele doou R$ 39.500 para sua candidatura. Até aí, nada demais. Muitos deputados investem dinheiro do próprio bolso pensando na reeleição. O curioso é que Caíto disse no início da campanha que os R$ 500 mil que declarou ter em espécie em seu poder não existiam. E que eram um artifício para poder fazer declaração em seu nome de dinheiro doado por terceiros.

Folclore eleitoral

Sorte e azar - No início dos anos 1980, o país reorganizou seu quadro partidário, após o fim da ditadura. Tudo era novidade, e um repórter que acompanhava a eleição em Curitiba chegou a perguntar em sua matéria na tevê se o Partido dos Trabalhadores, que lançava Edésio Passos para a prefeitura de Curitiba, não tinha receio do "azar" que o número 13 poderia trazer. E dizia, por outro lado, que o já falecido Bento Beneli é que tinha se precavido ao escolher um "trevo da sorte" como pano de fundo para o 14 de seu PTB.

De trator 1

Em período eleitoral tem candidato que faz de tudo para ser visto e ouvido. Em Maringá, o vereador e postulante a deputado estadual Negrão Sorriso (PP), por exemplo, costuma fazer campanha pelas ruas da região conduzindo um trator sem a sinalização adequada apontada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Na última semana, como postado em seu blog e nas redes sociais, ele esteve em Mandaguari e percorreu as vias com os faróis do veículo apagados, contrariando o CTB, que determina que as luzes dianteiras estejam acesas durante todo o trajeto. Como defesa, o candidato diz que ao menos seis pessoas de sua assessoria seguem com carros na frente para sinalizar a passagem.

De trator 2

Outro deslize é transportar passageiros no trator, o que também é proibido pela legislação. De acordo com o candidato, "a carona" é dada somente para uma pessoa, a fim de auxiliá-lo no percurso, também como medida de segurança.

Venda de áreas

A Urbs lançou edital de licitação para a venda de sete terrenos em Curitiba. Segundo a prefeitura, as áreas são remanescentes "do período em que a empresa atuava na área de obras de infraestrutura e urbanização". Os preços partem de R$ 220 mil e podem chegar a R$ 1,28 milhão.

Colaboraram: Gesli Franco, Rogerio Galindo e Bruna Maestri Walter.

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