O deputado José Dirceu (PT-SP) deixou claro, ao começar a depor no Conselho de Ética, que não vai renunciar a seu mandato. Dirceu enfatizou que está se apresentando como testemunha e que não há qualquer acusação formal contra ele, embora haja, em sua opinião, um pré-julgamento de sua conduta.
- Não vou renunciar ao meu mandato. Não teria condições de olhar nos olhos do presidente do Conselho, do relator, de todos os aqui, da minha geração de 68, dos meus companheiros de luta contra a ditadura, da militância do PT. Vou lutar pelo meu mandato. Só quero justiça - discursou Dirceu.
O ex-ministro disse que paga caro por seu posicionamento, citando o fato de ter colocado à disposição da CPI dos Correios a quebra de seus sigilos telêfonico, bancário e fiscal:
- Eu não tinha nem sido citado na CPI, exceto pelo deputado Roberto Jefferson. Não posso aceitar que eu seja pré-julgado, tratado como um chefe de quadrilha do maior esquema de corrupção do país, como operador do mensalão.
José Dirceu assinou um termo de compromisso de falar somente a verdade.
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