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Na defesa apresentada ao Conselho de Ética da Câmara, o deputado José Dirceu (PT-SP) afirma que vai recorrer a todas as instâncias possíveis, inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF), para evitar a cassação de seu mandato. A defesa diz que Dirceu é inocente e que ele está sendo condenado pelo que representa, e não por supostos atos de quebra de decoro que teria cometido. A defesa aproveita para fazer um desabafo, afirmando que José Dirceu "tem uma história de luta e de ideais" e, independentemente das conseqüências do caso e da possível inelegibilidade até 2014, o que mais preocupa o deputado é o precedente: "a possibilidade de cassar o mandato de um parlamentar não pelo que ele fez, mas pelo que ele representa".

Segundo a defesa, José Dirceu "pode agora pagar pela firmeza com que agiu durante sua vida na defesa das idéias e ideais que acreditou e acredita, que muitos preferem confundir com arrogância". A defesa pede o arquivamento da representação e diz que o caso não se enquadra na competência do Conselho de Ética da Câmara, já que Dirceu estava afastado da Câmara, exercendo o cargo de ministro de Estado.

A defesa diz ainda que Dirceu "repele com toda veemência e de modo categórico a prática dos atos sugeridos na representação, frutos exclusivos de uma mente doentia ou de mirabolante estratégia destinada a desviar o rumo da investigação que efetivamente merece ser feita, que é relacionada com a comprovada prática de corrupção por funcionário de empresa estatal ligado ao deputado Roberto Jefferson".

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