O superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no Paraná, David Gouvêa, pediu afastamento temporário do cargo ontem. Em nota, Gouvêa informou que tomou a medida por causa de denúncias anônimas sobre possíveis irregularidades em sua administração. Com o pedido, Gouvêa se adiantou à comunicação oficial do Tribunal de Contas da União (TCU), que já havia determinado o afastamento cautelar dele. O superintendente do Dnit é investigado pelo TCU por indícios de irregularidades em licitações e outros contratos.
Como o processo segue em segredo de Justiça, o tribunal não informa quais seriam os processos e contratos investigados, nem os valores que eles envolvem. O Dnit no Paraná também abriu uma sindicância interna. A decisão do TCU de afastar Gouvêa foi tomada no dia 25 de março, mas ainda não foi comunicada oficialmente.
A reportagem tentou entrar em contato com o diretor afastado do Dnit, mas ele não atendeu às ligações. Em nota à imprensa, Gouvêa negou qualquer irregularidade em licitações ou em pagamentos de obras realizadas na superintendência do Paraná. O nome do substituto de Gouvêa deve ser informado ainda hoje.
Não é a primeira vez que Gouvêa responde a um processo no TCU. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, existem 11 processos no TCU envolvendo o superintendente afastado. Em 2007, ele foi condenado pelo tribunal a pagar multa de R$ 5 mil por irregularidades na execução de obras de tapa-buracos. Na época,o tribunal apurou que Gouvêa autorizou a empresa Redram a iniciar a execução dos serviços três meses antes da assinatura do contrato.
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