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Nas eleições de 2010, além da disputa pelo cargo de governador do estado, outra briga promete esquentar o meio político paranaense: a de senador da República.

Daqui a dois anos duas vagas serão disputadas, quando chega ao fim os atuais mandatos de Osmar Dias (PDT) e Flávio Arns (PT). Como Osmar Dias – que em 2002 foi o candidato a senador mais votado da história do Paraná com 2,7 milhões de votos –, já se declarou candidato ao governo do estado, a "guerra" pelas cadeiras no Senado tende a ficar ainda mais competitiva.

Outro fator que pode aquecer a disputa é a possibilidade de Arns não tentar a reeleição. Ele ainda não se decidiu.

De olho nesse espaço que se abre, portanto, estão o governador Roberto Requião (PMDB), considerado favorito a uma das vagas; os deputados federais Gustavo Fruet (PSDB), Ricardo Barros (PP) e Abelardo Lupion (DEM); e os petistas Jorge Samek (presidente de Itaipu Binacional), Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo (ministro do Planejamento) e o próprio Arns, que pode resolver disputar a reeleição.

Tirando os petistas, nenhum deles descarta a possibilidade de entrar nessa batalha. Mas garantem que ainda seria muito cedo para firmar uma posição. A única certeza é que praticamente todos querem ver Osmar Dias disputando o cargo de governador. Assim, as chances desses postulantes a uma cadeira no Senado conquistarem os eleitores do pedetista aumentam.

"Tudo, porém, vai depender da composição nacional. Com o José Serra (governador de São Paulo) ou o Aécio Neves (governador de Minas Gerais) sendo candidato a presidente da República, o PSDB vai querer mais vagas no Senado, para que, caso cheguemos à presidência, tenhamos maioria na Casa. Eu tenho disposição. Mas não podemos fazer disso uma obsessão. Até 2010 pode haver um nova relação de forças políticas", afirma Fruet.

Já Ricardo Barros é um dos pré-candidatos ao Senado mais declarados. Ele, inclusive, admite que com duas vagas e sem Osmar Dias na disputa, a situação ficaria mais fácil. "Toda eleição é muito disputada. A de 2010, em especial, será dificílima. Estou muito animado e confiante." Outra aposta dele é na não tentativa de Arns à reeleição.

Enquanto isso, o petista vai levando a situação e as especulações em banho-maria. Não diz nem que sim nem que não. E tudo poderá ocorrer, segundo ele. "Em 2002, eu era deputado federal e só decidi concorrer ao Senado em março daquele ano. A minha candidatura, em 2010, seja para senador ou qualquer outro cargo, será supra-partidária. Será com a sociedade civil organizada. É com esse pessoal que vou discutir o meu mandato."

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