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O candidato Fabio Camargo (PTB) diz que esperava arrecadar bem mais nesta eleição. Como as grandes empresas não apareceram, os amigos acabaram sendo os maiores doadores de sua campanha à prefeitura. A expectativa do candidato era atingir um orçamento de R$ 14 milhões em toda a campanha (já contando a possibilidade de segundo turno). No entanto, Camargo afirma que não deve passar de R$ 200 mil. "Na primeira pesquisa, estava com quatro pontos, em terceiro lugar. A partir do momento que as pesquisas não indicam crescimento, grandes empresas deixam de apoiar", afirma o candidato.

O candidato, ao contrário de Gleisi Hoffmann (PT) e Beto Richa (PSDB), revelou quem financiou sua tentativa de chegar à prefeitura. Camargo se refere aos financiadores de sua campanha como bons amigos que ele fez na vida. Um deles, Mateus Maranhão Ramos, já doou R$ 25,8 mil em três eleições. As doações foram feitas em 2002, 2004 e 2006. Ramos contribuiu com mais R$ 26 mil nesta campanha – dinheiro que ele diz ter juntado com o trabalho. Ele é assessor de Camargo. Questionado sobre o valor expressivo vindo de um assessor, Camargo disse que não considera o valor elevado e que, para ajudar um bom amigo, a doação não é expressiva.

Outro doador fiel de Fabio Camargo é Nivaldo Carlos Hoffmann, que doou R$ 6 mil, nos anos de 2002 e 2004. Outros doadores são Suemir Vaz do Vale, presidente do comitê financeiro de campanha, e Sônia Regina Fuganti Villanueva. Os dois possuem a empresa Verde Vale Estacionamento, outra doadora. O pai de Camargo, o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná Clayton Coutinho Camargo, também doou, além do próprio candidato e outros amigos. As quantias com que cada um contribuiu não foram reveladas. (BMW)

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