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Documentos enviados à CPI dos Bingos mostram que o advogado Rogério Buratti fez pelo menos 12 ligações para o celular de um assessor do ministro Antonio Palocci em 2003. Ele também telefonou seis vezes para a casa do ministro. No total seriam 42 minutos de conversa. Foram feitas quatro ligações para a casa do ministro no dia 24 de janeiro e duas no dia 6 de julho de 2003. Outras três ligações para a casa de Palocci já tinham sido divulgadas a partir da quebra de sigilo de outro telefone de Buratti. Quando surgiram as primeiras notícias sobre ligações de Buratti para sua casa, Palocci divulgou nota afirmando ter recebido "dois ou três telefonemas".

No caso das ligações para celular, o advogado telefonava para o número do aparelho usado por Ademirson Ariovaldo da Silva, que está sempre ao lado do ministro em eventos públicos. Na transição de governo, o próprio Palocci forneceu esse número para uma repórter do GLOBO.

A assessoria de Palocci informou nesta quarta-feira que o número não é do ministro e afirmou que ele costuma dar o número de seu assessor quando algum repórter pede um contato. Em algumas ocasiões, Palocci também já deu o número de seu assessor de imprensa Marcelo Neto. Segundo o Ministério da Fazenda, o aparelho que recebeu as ligações de Buratti estaria com Ademirson desde o período da transição.

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