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Livre da fumaça, que no ano passado ofuscou o brilho da festa, e da chuva, que ameaçava cair no momento da virada, o réveillon da Praia de Copacabana, sem imprevistos, reuniu dois milhões de pessoas, que acompanharam no céu a contagem regressiva para 2006. Durante o espetáculo pirotécnico, o público, que lotou a areia e o calçadão assistiu entusiasmado à queima de fogos. Apesar da expectativa do hexa na Copa do Mundo, o show de luzes e cores fez referências a 2007, ano dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. Shows animaram os cariocas e turistas que lotavam a praia.

Além da contagem regressiva, a outra grande novidade deste ano, as bombas-mães agradaram em cheio ao público. Antes da festa, os artefatos haviam sido detonados em testes secretos realizados em Nova Iguaçu. Cada "bomba-mãe" tinha a potência de 156 bombas de pequeno porte. Em cada balsa, havia cinco destes artefatos.

De quatro balsas, saíram fogos de oito polegadas que iluminaram os céus com a inscrição Rio 06. Das outras quatro balsas foram detonados os fogos com a inscrição Pan 07. Ao todo, foram usadas 24 toneladas de explosivos. A intenção do prefeito em exercício, Otávio Leite, é solicitar a inscrição da festa no Guiness Book, o livro dos recordes mundiais.

A ajuda do sobrenatural, anunciada sexta-feira pela subsecretária de Eventos, Ana Maria Maia, responsável pela coordenação da festa, pode não ter ajudado, mas ao menos não deu azar na hora da queima de fogos. O tempo permaneceu bom, sem chuvas. A prefeitura contou com a assessoria informal da medium Adelaide Scritori, presidente Fundação Cacique Cobra Coral, que diz ser capaz de controlar o clima.

Outra mudança para este réveillon, a presença dos palcos na Avenida Atlântica, agradou o público. Os palcos chegaram na madrugada do dia 31 vindos de São Gonçalo e foram montados em tempo recorde. Em Copacabana, foram instaladas 17 torres para garantir a segurança da festa. Para terem mais mobilidade, policiais com motocicletas e quadriciclos circularam pela orla. Em cada rua transversal à Avenida Atlântica havia um major da PM.

Em Ipanema, não houve queima de fogos, mas a festa de música eletrônica atraiu muitas pessoas. No Posto 9, o público ouviu techno e trance. Já no Posto 10 a batida foi de house. Para a hora da virada, os DJs prepararam uma trilha sonora especial, fazendo uma retrospectiva de música eletrônica. À meia-noite, também houve um show de luzes e contagem regressiva.

Confira no slideshow como foi a virada no mundo

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