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Além da diferença de US$ 300 mil nos depósitos feitos pelo empresário Marcos Valério na conta Dusseldorf e as declarações do publicitário Duda Mendonça, os integrantes da CPI dos Correios apontam outra diferença entre o depoimento e os documentos recebidos da Promotoria de Nova York.

O publicitário disse à CPI que abriu a Dusseldorf a pedido de Valério em março de 2003. Valério teria sugerido fazer o pagamento no exterior em virtude de dificuldades operacionais e financeiras na movimentação do caixa dois petista. Os documentos indicam, no entanto, que a conta teria sido aberta em fevereiro, antes do acerto entre os dois.

A PF já indiciou Duda por evasão de divisas e lavagem de dinheiro porque o publicitário fez remessas para a Dusseldorf sem registrar no Banco Central e sem declarar os valores à Receita Federal. O publicitário deverá prestar um novo depoimento no dia 15 ou 16.

- Acho que são necessários novos esclarecimentos - afirmou o deputado Maurício Rands (PT-PE).

O acesso da CPI aos extratos da Dusseldorf foi autorizado pela Justiça americana no último dia 23 a pedido dos promotores de Nova York Robert Morgenthau e Adam Kauffman. As autoridades americanas liberaram os documentos com a condição de que o conteúdo dos papéis fossem mantido em sigilo até a conclusão do relatório final da CPI.

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