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Gestão pública

É hora de agir, mas ritmo de tucanos é diferente, dizem especialistas

O início de uma agenda positiva de governo para as próximas semanas é necessário porque o eleitorado se cansa de um governante que só reclama do antecessor. "Já se passaram seis meses e o governo ficou pautado pela reclamação. Mas ninguém quer um governante que fique só se lamentando do anterior", observa Fabricio Tomio, professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo ele, as gestões tucanas costumam se voltar para a gestão, e isso deve ocorrer com Beto Richa (PSDB). "Mas será um governo menos politizado que o anterior. Ele vai tentar se mostrar como um gestor eficiente, e capitalizar em cima disso."

Percepção

Para o professor de Ciência Política Luiz Domingos Costa, da Uninter, o modo tucano de governar contribui para a percepção de que a gestão atual está devendo projetos e obras. "O PSDB ocupa um papel mais de regulador e não se vê como protagonista do desenvolvimento. O Requião, com uma visão mais desenvolvimentista, agia para o Estado ser propulsor da economia", diz. Para Costa, o discurso de herança maldita pode ser um pouco imaturo, mas faz parte do jogo democrático. "A sobrevivência ou emergência de grupos políticos depende desse tipo de discurso. E é melhor do que ocorre na prefeitura de Curitiba, onde um mesmo grupo se perpetua e todos se protegem, nunca revelando ou acusando o antecessor", acrescenta.

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