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Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) | Nelson Jr./STF
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)| Foto: Nelson Jr./STF

Em alta

Mensaleiros

Os antigos dirigentes petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino foram absolvidos do crime de formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal. Com a decisão, eles podem sair da cadeia entre agosto deste ano e março de 2015.

Em baixa

Assembleia

Em regime de "tratoraço", atropelando o debate com a sociedade, a Assembleia do Paraná aprovou na terça-feira a criação do auxílio-moradia para juízes e desembargadores e o projeto que cria a Fundação Estatal de Saúde (Funeas).

Pinga-fogo

"Todos estamos fazendo um esforço muito grande para poder ajudar a presidente Dilma para que o Brasil possa crescer. Mas eu estou observando que fazem tudo para não deixar apoiá-la, nos jogam fora. Fazem da gente gato e sapato."

Cesar Hallum (PRB-TO), deputado federal, reclamando do tratamento recebido do Palácio do Planalto.

  • Cesar Hallum (PRB-TO), deputado federal, reclamando do tratamento recebido do Palácio do Planalto

O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello avalia que a mudança do STF em relação à interpretação de formação de quadrilha no caso do mensalão decepciona sociedade e poderá afetar as eleições de outubro, quando o TSE fará campanha pelo voto consciente. "Quando o Supremo por seis votos a quatro [uma cadeira estava vaga] impôs a condenação, deu-se uma esperança à sociedade quanto ao afastamento da impunidade dos poderosos. Agora o mesmo tribunal, porque vinga a impessoalidade, deu o dito pelo não dito. Aí transformou a condenação em absolvição, por seis votos a cinco", afirma o ministro. Para ele, a decisão decepciona as pessoas leigas e abala a credibilidade nas instituições. "Embora o crime de quadrilha tenha uma pena pequena frente à pena da corrupção, do peculato, da lavagem de dinheiro, que pode chegar até a uma dezena ou mais de anos, o simbolismo é muito grande. O leigo vai ficar decepcionado, o que não é bom em termos de fortalecimento e crença nas instituições."

Folia

Na Assembleia, o carnaval começou já na sexta-feira. Um funcionário do Legislativo contabilizou apenas quatro dos 54 deputados dando expediente em seus gabinetes: Tadeu Veneri (PT), Gilberto Ribeiro (PSB), Mauro Moraes (PSDB) e Ney Leprevost (PSD). Ele excluiu da conta o prédio administrativo, onde despacham o presidente Valdir Rossoni (PSDB) e o primeiro-secretário Plauto Miró (DEM).

Tucano ficou uma arara

O ex-governador José Serra rebateu declarações do promotor de Justiça Marcelo Milani, que afirmou ver indícios da participação do tucano no cartel no setor metroferroviário de São Paulo. O ex-governador afirmou, em nota oficial, que, como gestor, merecia ganhar uma "medalha anticartel". "Ganhou a empresa CAF, que ofereceu o menor preço. O estado economizou cerca de R$ 200 milhões. A fim de anular a concorrência, ela [Siemens] entrou com vários recursos nas áreas administrativa e judicial, mas não teve êxito", disse o tucano.No aquecimento

O PSD deve decidir neste mês o caminho que tomará nas eleições de 2014. Nos bastidores, comenta-se que, caso Joel Malucelli desistaa da candidatura própria ao Palácio Iguaçu para apoiar Beto Richa (PSDB), o partido pode ganhar mais uma secretária no governo do estado. Estariam cotados Edson Ramon, para a pasta de Indústria e Comércio; Paulo Rossi, para a Secretaria do Trabalho; e Luiz Lucchesi, para o Meio Ambiente.

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