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Polêmica

Efetivos deram lugar a comissionados

Funcionários efetivos da Assembleia paranaense, que foram considerados desnecessários pela direção da Casa, afirmam que perderam os cargos no Legislativo porque foram substituídos por comissionados (de livre contratação). Os servidores alegam que com a medida a Assembleia estaria pagando salários em duplicidade – gastando com os funcionários que não podem ser demitidos, mas que não estão trabalhando, e também com os novos contratados.

No setor de manutenção e assistência técnica da rede de informática trabalhavam três servidores – dois de carreira e um comissionado. Com a posse do novo comando da Casa, o funcionário que ocupava cargo de confiança foi dispensado em fevereiro e os dois efetivos foram considerados desnecessários. Mas seis pessoas em cargo de confiança teriam sido contratadas para realizar o serviço. Já no almoxarifado, duas servidoras que agora esperam destinação sentadas no auditório da Assembleia teriam sido trocadas por duas pessoas escolhidas pela gestão que assumiu a Casa no mês passado.

O presidente da Assembleia, Valdir Rossoni, nega que esteja substituindo funcionários de carreira por servidores comissionados. Declarou que o número de contratados foi reduzido drasticamente em relação ao ano passado. E voltou a rechaçar qualquer denúncia de que esteja perseguindo aliados de adversários políticos ou montando uma rede de apadrinhados. "Mas quem está fazendo funcionar a Casa são os comissionados que nós contratamos de nossa confiança", acrescentou.

O Ministério Público Estadual recebeu uma denúncia de assédio moral coletivo, encaminhada pelo Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis), e está solicitando informações à Assembleia para averiguar se os funcionários foram expostos a situações vexatórias e se foram considerados desnecessários sem o devido levantamento das funções desempenhadas por cada um deles.

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