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O reitor da UEPG, Paulo Roberto Godoy, confirmou que as regras de eleição para o cargo máximo da instituição, marcadas para o dia 28 de junho, continuarão as mesmas que o elegeu, em 2002. A novidade será a votação eletrônica, realizada através de terminais de computador da universidade, que também desenvolveu um software próprio. "Todas as outras eleições da instituição já eram realizadas por computadores. A única que faltava era para reitor", explicou. As regras foram mantidas em uma reunião do Conselho Universitário, formado pelo reitor, o vice, professores e pró-reitores, que durou mais de dez horas na terça-feira.

Seis professores integrantes do conselho assinaram um documento manifestando a insatisfação com algumas decisões tomadas na reunião, como a manutenção do sistema de disputa eleitoral, que prevê a distribuição de brindes. "A UEPG, como uma instituição pública, poderia mudar a concepção da campanha eleitoral e lançar uma campanha educativa", disse a professora Lucia Helena do Valle, integrante do conselho.

A falta de representação estudantil no conselho também foi questionada pelos professores. O coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade, Cícero Martins Junior, foi proibido de participar da reunião. A UEPG alega que os representantes dos estudantes não foram eleitos de forma democrática, através de processos eleitorais. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os estudantes têm direito de estar representados em todos os conselhos e colegiados das instituições públicas. (EB)

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