Candidato ameaçado terá de pagar segurança do próprio bolso

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O candidato a prefeito de Peabiru, Claudinei Minchio (PT), recebeu resposta negativa da Justiça Eleitoral para a solicitação de um colete à prova de bala para ser usado durante os comícios e policiamento 24 horas por dia na residência, na casa do vice-prefeito e no comitê do partido. Na madrugada de anteontem, a residência do candidato e o comitê teriam sido alvos de um atentado. Homens em um carro dispararam quatro tiros que acertaram a porta principal do comitê. A residência de Minchio foi atingida por outros quatro tiros que acertaram a parede da sala e uma janela. Ninguém ficou ferido.

"O juiz pediu para comprar com recursos próprios o colete e ainda contratar segurança particular. Ele comentou que não estaria amparado por Lei para autorizar a segurança e nem de fornecer o colete pelo fato da ameaça não ser real", contou Minchio, que manteve contato com a Secretaria de Segurança Pública pedindo policiais militares para acompanhá-lo durante os comícios e para fazer segurança na residência, comitê e na casa do candidato a vice-prefeito. "As pessoas estão com medo de participar do comício ou de qualquer manifestação em apoio a nossa candidatura. Espero que o pedido seja atendido pelo Secretário de Segurança".

De acordo com o chefe do cartório eleitoral da cidade, João Paulo Tatibana, o pedido do candidato não pode ser atendido por falta de policiais e por não estar amparado pela Lei. "Por não ter um efetivo suficiente de policiais na região, estamos com dificuldades para o dia das eleições, mesmo assim foi solicitado um reforço policial para a cidade".