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Embora a corrida eleitoral já tenha começado em Londrina, no Norte do Paraná, o movimento nas gráficas da cidade ainda é tímido. Nas duas últimas semanas cresceu o número de pedidos de orçamentos para impressão de material de campanha, mas poucos foram aprovados até agora. Precavida contra calotes, donos de gráficas passaram a exigir pagamento à vista e antecipado, afastando muitos clientes.

"Só imprimi material para seis candidatos até agora e não faço muita questão de atendê-los", disse o gerente da Gráfica Aquarela, Clóvis Micheletti. "Calote é comum nesse campo. Teve candidato que ganhou a eleição e me pagou dois anos depois, teve outro que me pagou só 50% e outro que só me pagou porque eu consegui descobrir o CPF dele", contou Micheleti.

Marlon Vicente, da Gráfica Modelo, conta com a experiência adquirida em eleições anteriores. Ele também adotou a estratégia de só entregar o pacote de santinhos ao dono após o pagamento à vista da encomenda. "Essa exigência está afastando um pouco a clientela, mas em eleições anteriores foi um cansaço pra receber", justificou. A maior procura, segundo ele, é por santinhos, botons, cartazes e bandeirolas, nesta ordem.

Proprietária da Gráfica Santa Terezinha, Carla Loni Heringer não está de olho nessa fatia do mercado. Por não dispor de um grande maquinário, ela prefere atender os clientes cativos a atender os políticos. Deixando de lado os candidatos, afirma Carla, é possível conquistar novos clientes que, por conta do grande volume de material de campanha produzido nas gráficas maiores, acabam tendo dificuldade de encontrar quem produza suas encomendas.

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