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A polícia do Rio de Janeiro investiga a possível ligação entre a prisão da candidata a vereadora Carminha Jerominho (PT do B), acusada de pertencer a um grupo de milicianos que atua na zona oeste do Rio a Liga da Justiça, e o assassinato do porteiro do condomínio onde ela mora. Uanderson Luiz Porto foi morto com oito tiros no sábado, um dia depois de Carminha ter sido presa, em casa, pela Polícia Federal. Ele teria informado aos agentes onde morava a candidata. Este seria, segundo as investigações policiais, o 106º homicídio cometido a mando do grupo.

A PF chegou na sexta-feira de manhã à casa da candidata, que é filha do vereador Jerominho Guimarães (PMDB) e sobrinha do deputado Natalino Guimarães (expulso do DEM), ambos ex-inspetores da Polícia Civil e presos na penitenciária Bangu 8 sob acusação de chefiarem a Liga da Justiça. Carminha havia se mudado para o condomínio Girassol, em Campo Grande, na zona oeste, na terça-feira. Três dias depois foi presa. Porto foi assassinado no dia seguinte, por volta das 5h30, quando chegava para trabalhar.

Segundo a polícia, a milícia teria coagido e extorquido moradores de favelas de Campo Grande que se opuseram à candidatura de Carminha. A operação de sexta-feira, Voto Livre, foi a primeira realizada pela PF para acabar com os chamados currais eleitorais do Rio.

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