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Confira trechos do capítulo "Sete Teses sobre o Voluntariado na América Latina", do livro As Pessoas em Primeiro Lugar – A Ética do Desenvolvimento e os Problemas do Mundo Globalizado (lançado pela Cia. das Letras), de Amartya Sen, vencedor do Nobel de Economia em 1998, e de Bernardo Kliksberg.

Capital social

"Há um amplo consenso em relação ao fato de que uma das forças motoras do desenvolvimento é o capital social das sociedades. Quando existente em níves consideráveis, ele se manifesta em uma sociedade civil ativa e articulada, sob a forma de pressão por políticas públicas socialmente responsáveis, de responsabilidade social empresarial, de participação cidadã, e do voluntariado."

Voluntariado

"A política pública pode contribuir com projetos de longo prazo, financiamento, continuidade institucional, o voluntariado pode complementá-la com seu contato vivo com a comunidade, sua flexibilidade organizacional, sua capacidade de chegar rapidamente a qualquer lugar."

Em tempos de eleição, algumas iniciativas lembram o cidadão de que a participação política não se limita ao gesto de votar. A campanha Voto Consciente, da Rede Paranaense de Comunicação – RPC, pretende estimular o interesse dos eleitores para a discussão política por meio de todos os seus veículos – a RPC TV, os jornais Gazeta do Povo e Jornal de Londrina e as rádios 98 FM e Mundo Livre FM.

O Observatório Social de Ma­­ringá, vinculado à Sociedade Eticamente Responsável – SER, desenvolve uma campanha mostrando o papel de cada função política, quais os princípios básicos de uma eleição democrática e isenta e, ao mesmo tempo, co­­labora com a justiça eleitoral fiscalizando os candidatos. "Nosso trabalho é constante, mas é concentrado nos anos de eleição. Ao mesmo tempo, com apoio das cerca de cem entidades ligadas a SER, criou-se um documento em que a sociedade manifesta o que espera de seus gestores e busca o compromisso público dos candidatos", diz Carlos Anselmo Correa, presidente do OSM.

A Pastoral da Criança, que tem iniciativa semelhante, estimula os cidadãos a refletir sobre a escolha do candidato e acompanhar as ações dos representantes eleitos, para que os compromissos de campanha sejam cumpridos. "Nestas eleições, queremos uma atuação política ‘com a ficha limpa’ para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos. A história prova que a omissão, venda ou anulação do voto fortalece os eleição de políticos desonestos. Devemos fazer do voto uma expressão de nossa vontade de melhorar a vida de todos, com liberdade", diz Clóvis Boufleu, gestor de relação institucionais da entidade. (AV)

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